Por muito tempo me deparei com essa pergunta. No auge dos meus 22 anos, recém-formada em Relações Públicas e sem saber pra onde correr, confesso que não entendia claramente o porquê de ter certos talentos, dons, habilidades ou até, o porquê de ter feito a graduação que fiz. Uma constante busca por identidade e propósito que, sim, me assustou muito!
Em um determinado momento, percebi em mim uma constante busca pelo sucesso. Isso gerou uma auto cobrança muito grande! E, por estar seguindo meus próprios passos, tentando me encaixar em lugares, empregos e ambientes que não eram para mim, nunca me senti confortável. Algo me dizia que aqueles lugares não eram para mim e, assim eu passava de emprego a emprego dizendo: “Agora vai!”. Mas, logo percebia que isso não me completava.
Sabia que eu tinha um propósito em minha vida muito grande, grande demais pra se encaixar naqueles lugares. Sentia que não estava vivendo aquilo que fui criada para viver.
Após muita busca pelos porquês e por Deus, fui aprendendo e compreendendo o que Ele queria de mim. A partir disso o “Por que faço o que faço?” se transformou no “Por quem faço o que faço?”. Ou seja, deixou de ser: o que a Amanda faz ou o que a Amanda é capaz de fazer, para se transformar na compreensão de que identidade, propósito, vocação, missão e profissão fazem parte de um mesmo pacote.
Nossa vida deve ser integralmente dedicada a Deus, não existe separação entre atividades “seculares” de atividades “sagradas”. O nosso tudo deve ser para honrar e glorificar o nome dEle.
Se Ele nos criou com habilidades, talentos e nos presenteou com dons específicos, é porque Ele quer nos usar totalmente para transformar o mundo com aquilo que depositou em nós para transformar.
Hoje, no auge dos meus 24 anos, entendo que ser bem sucedida não é a busca por posições, bens ou status, mas é ser aquilo que Deus me criou para ser, vivendo minha missão de acordo com meu propósito e vocação.
Por Amanda Dutra – Aluna da UniMissional na Pós-graduação de Marketing.