Missão x Missões

Se você é brasileiro, ou mora no Brasil, é bem provável que já tenha assistido a um jogo de futebol – nem que seja na Copa do Mundo, a cada 4 anos. É interessante notar como funciona uma equipe bem treinada. São 11 jogadores, de histórias diferentes, muitas vezes de países diferentes, de idades variadas, cada um com características únicas, mas todos com apenas um propósito: Ganhar o jogo (ou o campeonato).

Cada um joga na sua posição. Os goleiros e zagueiros normalmente são mais altos e fortes, especialistas em “roubar a bola”. Os atacantes são mais rápidos e chutes fortes e certeiros. Os meias, sempre habilidosos, sabem armar as jogadas, dando passes precisos. Os laterais precisam ter um bom equilíbrio entre ataque e defesa.

Mas todos jogam por uma vitória.

E às vezes nem falamos daqueles que não entram em campo: O treinador, a equipe médica, o roupeiro, o marketing do time, a equipe de logística, e até os familiares e amigos dos jogadores.

A diferença

Um time de futebol, assim como de outros esportes, não dão uma imagem bem clara da diferença entre “Missão” e “Missões”.

Ganhar o jogo, levantar a taça de campeão, se classificar para campeonatos mais importantes é a missão. O time inteiro tem apenas uma – e ninguém pode fugir disso. Os treinos, o planejamento do jogo, a formação tática, as jogadas ensaiadas servem para cumprir a missão.

Mas cada jogador (ou membro da equipe) tem sua própria função. Nenhum time ganha com 11 atacantes, ou 11 laterais-esquerdo, 11 goleiros, ou 11 treinadores. Cada um precisa se manter na sua função, fazendo o seu papel, cumprindo a sua parte da missão: fazendo suas missões.

Missio Dei

A Missão da Igreja sempre será uma, descrita de várias formas na Palavra: “Multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gn. 1:18); “Ide, fazei discípulos de todas nas nações” (Mt. 28:19); “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” (At. 1:8); “A terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor” (Hc. 2:14); “Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas maravilhas” (1 Cr. 16:24)

Essa é a Missio Dei – termo em latim que significa “A Missão de Deus”.

Essa é apenas uma missão – ganhar o campeonato; levar todos os povos a adorar a Deus. Mas, para cumprir a Missio Dei, cada um de nós faz missões. Cada um com seus dons, suas habilidades, sua vocação, seu chamado, e cada um na posição em que foi designado pelo treinador.

Na vida, assim como no futebol, cada um tem sua posição. Os atacantes, evangelistas e empreendedores são aqueles que vão mais à frente, sempre tentando marcar o gol, ou alcançar mais vidas. O médico da equipe, assim como os pastores e psicólogos, estão sempre mais atrás, cuidando das defesas da equipe e do bem-estar dos jogadores.

Ainda há os treinadores (de futebol ou da vida) que investem seus dias na capacitação de outros. E sem contar os que servirão como pais e mães, cozinheiros, roupeiros, donas de casa, secretários etc. Cada um cumprindo o seu papel, mas sempre tendo em mente a missão.

Mas não podemos nos esquecer de três fatores essenciais:

Em primeiro lugar: A Missão da Igreja é a Missão de Deus. Ela é única – não podemos mudá-la nem fugir dela. E ela é de Deus – não é minha nem tua. Ou seja, é Deus quem dá as direções, as estratégias. É ele quem nos coloca (e tira) de posições quando Ele quer. E é Ele quem traz o sustento (financeiro e emocional).

Em segundo: Cada um tem sua parte única na missão. Nunca teremos sucesso se continuarmos tentando fazer como os outros, ou se não cumprimos nosso papel. Uma igreja com 100% de pastores funciona tão bem quanto um time de futebol com 11 zagueiros. Precisamos entender qual o nosso papel na missão de Deus, e ali permanecer, servindo da melhor forma que pudermos.

E terceiro: A missão só funciona quando as missões agem com um mesmo propósito. Uma equipe de futebol dividido nunca ganha campeonato. Uma igreja dividida nunca cumprirá a Grande Comissão. Só quando fizermos nossa parte em unidade, a Missão de Deus será cumprida.

Paulo nos fala assim:

“Nele o corpo inteiro, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a correta atuação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo no amor.”

Efésios 4:16

Quando um time cumpre seu papel, é gol e título.

Quando cumprirmos nosso papel em missões, cumpriremos a Missão.

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Por André Scultori – mentor e tutor da UniMissional

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