Missão e Proteção da Infância

Na minha jornada para viver minha vocação, Deus foi conduzindo, confirmando e me impulsionado a servir ao outros. Hoje sou pastor, mas ao longo dessa jornada, me deparei com inúmeras situações que me levaram a servir na luta pelo direito humano, incluído a proteção da infância.

Nos últimos tempos esse movimento (de proteção da infância contra o abuso) vem ganhando força, visibilidade e maior engajamento da sociedade e igreja. Mas, fica a pergunta: “Será que a exploração aumentou nos últimos anos ou não?”.

Eu diria que, não é que aumentou, mas, as pessoas foram adquirindo consciência e hoje denunciam muito mais. Porque o primeiro passo para você abater essa situação é a denúncia! Lógico que a denúncia apenas não é suficiente, mas é através dela que você mostra que alguém está sofrendo algum tipo de abuso.

À medida que esse tema foi criando visibilidade, foi gerado várias iniciativas, mas infelizmente, nós vivemos uma pandemia de abuso sexual contra a criança. É realmente uma ‘cultura do abuso’ em nosso país. O que é lamentável.

Isso acontece porque a criança não é vista como sujeito de direito! As vezes as pessoas acham que ser sujeito de direito é a criança fazer o que ela quiser, mas não é isso. O sujeito de direito é o direito à vida!

A criança tem direito a uma vida saudável, à alimentação, ao cuidado, ao carinho… Eu digo que: aquilo que eu desejo ao meu filho eu preciso desejar para qualquer criança. Então, eu destaco que houve um avanço da consciência, mas não, necessariamente, acompanhou os mecanismos de proteção como deveria.

VULNERABILIDADE E RISCOS

Diante da negligência a criança pode adentrar em outros tipos de violências tanto contra ela mesma, por se expor mais, como praticar violência. Porque quando uma pessoa recebe violência, a tendência é repetir esta ação contra outros. Então, a criança que recebe abuso, se não for recuperada e curada, não tiver esse ciclo quebrado, poderá reproduzir o abuso.

Então, quando acontece o abuso sexual na infância, aquela figura do pai e/ou da mãe, do responsável, que é de proteger, acaba ganhando um outro significado que não é o da proteção. E isso gera um mal muito grande na cabeça da criança.

IGREJA E PROTEÇÃO À CRIANÇA

Outro ponto a ser abordado é o abuso dentro das igrejas. Pesquisas apontam um índice crescente de caso de abusos no contexto eclesiástico. Então, é muito importante que as igrejas tomem os devidos cuidados.

Como pastor, se sei que há uma criança abusada, irei acolhê-la. Mas, na minha função, também irei acolher, inclusive, o abusador, orar por ele. Porém, como crime, ele precisará responder pelo ato.

A criança é um fator fundamental para a igreja. Uma igreja sem criança é uma igreja sem vida.  Quando Jesus afirma que “aquele que não se fizer como criança não herdará o Reino de Deus” ela se torna um modelo para nós.

Há muito o que aprender com a criança! Ela é uma fonte inesgotável de capacidade, de espiritualidade, de conhecimento. Mas, infelizmente, as vezes não damos o devido valor.

FERRAMENTAS PARA PROTEÇÃO À CRIANÇA

Indico, a quem se interessar mais por este assunto, acessar o site https:// alana.org.br onde você pode encontrar documentários, filmes interessantes sobre a questão da criança.

E na Visão Mundial também oferecemos recursos na plataforma https://visaomundial.org.br/iniciativas/juntos-pelas-criancas para munir as igrejas e organizações baseadas na fé para proteger cada vez mais as nossas crianças!

Por Welinton Pereira – Pastor metodista e Mestre em Liderança Organizacional. É assessor Sênior de Relações Institucionais da Visão Mundial- Brasil.

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